O Tratamento Psicológico contra a Obesidade

A obesidade tem causas diversas, multifatoriais. Isso quer dizer que pessoas diferentes requerem abordagens diferentes.

A comida não é só nutrição. É amor, afeto, carinho, celebração e toda uma série de emoções que podem ser expressas em uma alteração do comportamento alimentar.

O tratamento da doença deve ser interdisciplinar – médico, nutricionista, educador físico e psicólogo atuam juntos em função de um único objetivo: emagrecer e permanecer magro.

A área da psicologia é fundamental para o tratamento. Fato é que, sem ela, os resultados costumam ser decepcionantes.

No caso do paciente obeso, a psicologia visa identificar quais estímulos, fora a fome, levam-no a comer indevidamente. Ansiedade? Depressão? Estresse? Problemas afetivos? São abordadas uma série de variáveis que não são objeto da medicina e da nutrição.

Como está sua imagem corporal? E a autoestima? Ele tem um ganho secundário permanecendo gordo? Quer e não quer emagrecer ao mesmo tempo? Sabe o que fazer, mas não consegue fazer aquilo que sabe que deveria? Autossabota-se? Tem algum transtorno alimentar, como compulsão, transtorno do comer noturno, bulimia?

A duração do tratamento é altamente variável e depende de diversos fatores: duração do problema, experiências anteriores, idade, histórico de vida, presença ou não de outros transtornos.

O acompanhamento psicológico é essencial também durante a fase de manutenção do novo peso, bem como da ressocialização do paciente obeso, necessária em alguns casos.

A obesidade não tem cura, mas tratamento. Isso quer dizer que só será possível manter o novo peso com determinação, motivação e esclarecimento.

Equipe de Psicologia Hospital IMO

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