Hoje, 03/06, é celebrado o Dia da Conscientização Contra a Obesidade Mórbida Infantil, esta data tem como objetivo alertar sobre os riscos da doença e os cuidados necessários para combater esse mal, que afeta milhares de crianças no mundo.
A obesidade infantil já é considerada uma epidemia mundial. Projeções da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam que até 2025 o número de crianças com sobrepeso e obesidade pode chegar a 75 milhões, caso nada seja feito.
Além dos fatores genéticos, responsáveis por 70% das causas da obesidade, há também o estilo de vida da criança, como má alimentação, falta de atividade física e horas excessivas em frente a televisão, computadores e videogames.
A criança, diferentemente do adulto, não recebe o diagnóstico de obesidade baseado apenas no índice de massa corporal (IMC), mas sim por meio da curva de peso pela idade e IMC pela idade.
Doenças causadas pela obesidade
A obesidade relaciona-se com diversas doenças, como colesterol alto, diabetes, problemas ortopédicos, dentre outras. Além disso, favorece a baixa autoestima, desenvolvimento de problemas psicológicos, podendo prejudicar no desempenho escolar e ser causa frequente de bullying nas escolas.
O Ministério da Saúde alerta para que crianças obesas têm chances de virar adultos também obesos. E como consequência o aparecimento de doenças crônicas que podem matar precocemente no período de grande produtividade na fase adulta.
O excesso de peso em crianças pode surgir pela combinação de alguns fatores, como:
A mudança no estilo de vida é fundamental para tratar a obesidade. Os métodos são os mesmos para crianças e adultos e incluem:
O Ministério da Saúde lançou no ano passado, juntamente com o novo Guia Alimentar para Crianças Brasileiras menores de 02 anos, a primeira campanha de prevenção da obesidade infantil.
Para prevenir são 3 passos: mais alimentação saudável e menos ultraprocessados, mais atividade física e menos tempo de telas.
Além de incentivar o aleitamento materno nos primeiros anos, vale destacar a importância da boa alimentação. Ou seja: arroz, feijão, frutas e verduras no prato das crianças, excluindo os alimentos ultraprocessados como achocolatados, refrigerantes e biscoitos recheados.
Já a atividade física pode estar presente nas brincadeiras, como pega-pega, amarelinha e pular corda. Vale deixar de lado um pouco o computador, o videogame e o celular para resgatar aquelas atividades físicas da infância e da adolescência.
Não deixe de procurar um médico especialista para diagnosticar a doença e o tratamento ideal.
Fontes:
https://saudebrasil.saude.gov.br/ter-peso-saudavel/vamos-falar-sobre-obesidade-infantil-e-bullying
https://www.ladoaladopelavida.org.br/obesidade-infantil-o-que-e-doencas-autoadquiridas