Cheios de esperança e com a sensação de que algo novo vem ao nosso encontro, estamos prontos para deixar para trás os incômodos, as dores, a falta de esperança e todas as demais energias negativas em nossa vida.
Ao final de cada ano, somos abraçados por uma sensação de disposição interna que nos leva a abrir nossa mente e nosso coração para o “novo” que está por vir.
Com suas peculiaridades, o ano de 2020 se mostrou duro, difícil, desafiador. As interações sociais e humanas se passaram diante de “telas” – do computador, da TV, do celular ou tablet –, na companhia das quais passamos horas consecutivas para desempenho das tarefas de trabalho, em “home office”, ou de estudos, ou mesmo no lazer das redes sociais, dos jogos virtuais, das séries, ou dos diversos sites de compras. Muitas vezes sem perceber, e outras conscientemente, as pessoas se tornaram mais sedentárias. Afinal, a necessidade atual e justa é #fiqueemcasa!
2020 trouxe um “ganho de peso”: o peso de nos reinventarmos diante do grande desafio de uma vida que não sabíamos como viver, em que o isolamento e o distanciamento social significavam o cuidado necessário para vencermos uma nova doença que acometeu nosso planeta. E, com a nova rotina, para muitos somou-se, ao “peso da reinvenção pessoal”, também o peso do corpo. Comeu-se para além da fome!
Então, vem o questionamento: o hábito de “comer muito” é apenas resultado da nova rotina, ou vem repleto de significado psicológico, no enfrentamento de sentimentos aflorados neste ano desafiador?
A proximidade do novo ano revela o quanto já alcançamos e estamos “reinventados”! Mas traz também a consciência de que nossa renovação é constante: para se aliviar também o peso do corpo, torna-se essencial o compromisso com a mudança de hábitos – na alimentação e na prática de atividades físicas. Mudança esta que, para ser duradoura e proporcionar qualidade de vida, deve igualmente se operar no plano emocional.
Ano novo, novos passos!
Equipe de Psicologia Hospital IMO